2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Lennon vivo

A Anistia Internacional está lançando um disco em que reúne grandes nomes do rock e do pop internacional em torno do repertório de John Lennon para ajudar a luta do povo de Darfur (região do Sudão vítima de genocídio, mortes, estupros e expulsão da população em massa para outros países africanos). Make some noise - Save Darfur é o nome do projeto, um álbum duplo em que U2, Duran Duran, R.E.M., Green Day, The Cure, Youssou N'Dour, A-ha, Jack Johnson, Regina Spektor, Lenny Kravitz, Jakob Dylan (filho de Bob), Dhani Harrison (filho de George) e muitos outros cantam Give peace a chance, Imagine, Instant Karma, Jealous guy, Beautiful boy, Love, Mother, God e tantos outros hinos que Lennon fez pela paz, pelo amor, por um mundo melhor. Yoko liberou os direitos, o pessoal interpretou com garra e poucas coisas não se salvam (feito Avril Lavigne e Christina Aguilera) - afinal, numa coletânea com 28 faixas, nem tudo poderia ser perfeito. Mas é bom demais de ouvir.

Beijins!

Clara Arreguy, domingo, julho 29, 2007. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Filosofia fácil

Acabo de ler A vida humana, de André Comte-Sponville, um resumo filosófico sobre os principais aspectos da vida, partindo do geral em direção ao particular. Cada capítulo, curto e de fácil leitura, filosofa sucessivamente sobre o universo, ou seja, antes do indivíduo propriamente, depois o nascimento, o homem, a mulher, a criança, o crescimento, a vida adulta, o trabalho, o amor e a morte, numa reflexão que nos ajuda a compreender a simplicidade dos fatos com a ajuda dos conceitos elaborados por importantes pensadores na história da humanidade.
Que leitura prazerosa e educativa, que bom quebrar preconceitos e variar os temas da ficção e da não-ficção que usualmente encaramos.

Beijocas!

Clara Arreguy, quinta-feira, julho 26, 2007. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Grata surpresa

Lançado há algumas semanas com certo estadalhaço devido à posição que o autor ocupa - Eros Grau é ministro do Supremo -, Triângulo no ponto vinha com aura de literatura erótica, o que talvez tenha chamado mais a atenção do que o conteúdo do livro. Não é o que foi vendido, mas se trata de literatura boa, séria, em que Eros Grau revela domínio da escrita romanesca entre outras qualidades. Triângulo no ponto possui um narrador protagonista, Rogério, advogado de esquerda na virada dos anos 50 e 60 sem maiores compromissos com a causa, uma vez que seu sucesso profissional e seu casamento com uma burguesa, Sílvia, a quem ama intensamente, além de incontáveis casos amorosos, parecem ter mais importância. Na linha narrativa, muitos são os caminhos que conduzirão a vida de Rogério, ou Xavier, ou Costa. Todas as possibilidades, no entanto, resultam numa busca em que o amor, o sonho e a literatura afinal convergirão.

Beijocas!

Clara Arreguy, sábado, julho 21, 2007. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Um (belo) artista maduro

A demora em postar, desta vez, se deu porque vim parar em Joinville, na cobertura do Festival de Dança daqui. Pude, assim, assistir, na noite de quarta-feira, à estréia da turnê brasileira de Mikhail Baryshnikov, com espetáculo em que as coreografias refletem sobre a passagem do tempo, o ofício do bailarino, as vaidades que passam, enquanto a essência dos sentimentos permanece. Ele está com 59 anos, com suas ruguinhas de lei, mas inteiraço, sequinho, um belo eco daquele deus louro que fugiu da URSS em 1974. Agora dedicado a abrir espaço para jovens, com quem convive em seu Baryshnikov Arts Center e na companhia Hell's Kitchen, ambos em Nova York, trocou a dança clássica pela contemporânea, mas não perdeu a elegância e a verve. Um artista maduro e completo, sem marcas de estrelismo e pleno de contribuições a dar.

Beijões!

Clara Arreguy, sexta-feira, julho 20, 2007. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Só no joelhaço

Para quem andava com saudade do Analista de Bagé, a Objetiva lançou um volume com tiras do mais famoso terapeuta freudiano gaúcho, o inventor da técnica do joelhaço para curar males como frigidez, impotência, complexo de corno, édipo duplo e outros. Com seus métodos heterodoxos e sua fala gauchesca tão peculiar, o herói de As melhores do Analista de Bagé e sua recepcionista Lindaura brilham. A revista traz textos de Luis Fernando Verissimo ilustrados por Edgar Vasques. Deliciosa de engraçada, atual e imperdível.

Beijos!

Clara Arreguy, quarta-feira, julho 11, 2007. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Autobiografia não autorizada

O novo romance do jornalista e escritor mineiro Marco Lacerda, As flores do jardim da nossa casa, traz como subtítulo o título deste post. De fato, o livro vem narrado em primeira pessoa e conta a história de um jornalista e escritor mineiro, radicado em São Paulo e, posteriormente, no exterior, homossexual, envolvido com drogas, sexo casual e violência urbana. Certamente há fortes traços autobiográficos na narrativa de Lacerda, assim como a vertente ficcional, que ajuda a renomear, por exemplo, complicadas relações familiares, em que um tio usurpador ocupa importante espaço - e vem a ser o pai de Nara Leão, rebatizado com o sobrenome de Leal e currículo idêntico ao do original. No meio de uma situação-limite, em que está amarrado e amordaçado por bandidos dispostos a dar fim à sua vida, o homem recorda as agruras da infância e da juventude em meio à repressão e os tristes laços com o pai. Muito bem escrito, impossível parar de ler.

Beijocas!

Clara Arreguy, quinta-feira, julho 05, 2007. 0 comentário(s).

______________________________________________________