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Livros para gente grande e pequena

Mais livros para atualizar o blog, aproveitando os que comprei ou ganhei durante esta temporada de lançamentos do meu audiolivro (dia 1º/5 tem em Pirenópolis/GO e dia 17/5, em BH). Começo pelo delicioso "BrasíliA-Z - Cidade-palavra", de Nicolas Behr, o poeta mais expressivo de Brasília, que faz da cidade tema e musa. Neste volume, em estrutura de verbetes, ele conta um pouco da história passada e das questões presentes e futuras da capital, com visão essencialmente poética, mas também lúdica, nostálgica, histórica. Da construção em tempo recorde, com seus personagens míticos e outros mitológicos, à consolidação de uma cultura própria, rica, criativa, o livro propicia um mergulho para quem conhece ou quer conhecer esta linda cidade.

Agora, uma seleção de livros infantis ou juvenis:

- De Dinorá Couto Cançado, "Paçoca de Avô", uma historinha que ensina as crianças a se alimentarem melhor, a partir da receita de uma paçoca de carne que seduz netos ou não netos.

- De Flavio Brebis, "Tuda - Uma história de identidade", sobre uma personagem que não se enquadra nos padrões de gênero e que afirma a diferença, o respeito, a possibilidade de ser feliz sendo você mesmo.

- De Guido Heleno, "A Minhoca Travessa", um conto para crianças bem pequenas, com rimas engraçadas, deliciosas, e lindamente ilustrado por Adriana Mendonça.

- De Lucília Garcez, "A primeira vez que vi o mar", também para crianças pequenas, sobre aventuras que todo mineiro viveu ao conhecer a praia, com ilustrações e projeto gráfico belo e ousado de Tati Rivoire.

- E de Rovênia Amorim, "O Caderno da Menininha", recordações de infância de uma geração, como a minha, que antecedeu o modelo urbano e tecnológico atual e experimentou aventuras desconhecidas de seus filhos.

Muito boas leituras, adorei. Beijocas!

Clara Arreguy, segunda-feira, abril 28, 2014. 0 comentário(s).

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Atualizando... com 1 filme e 2 livros

Ontem, fiz o lançamento do meu audiolivro "Catraca Inoperante", daí o silêncio de quase um mês sem atualizar o blog. Muito trabalho, muita correria, entrevistas, etc. etc. Mas não deixei de ver filmes e ler livros nesse meio tempo. Então, pra tentar pôr em dia a conversa, vamos a três assuntos:


- O filme "Alemão", de José Eduardo Belmonte (no centro da foto de divulgação com parte do elenco), com Cauã Reymond, Caio Blat, Gabriel Braga Nunes, Milhem Cortaz, Otávio Müller e Marcello Melo Jr (ótimo ator, que faz o Jairo na novela "Em Família"), narra os momentos de horror vividos por um grupo de cinco agentes da polícia infiltrados na comunidade do Alemão, no Rio, pouco antes da ocupação pela UPP. Com ótima condução do suspense, o filme traz forte tensão, amparado sobretudo em trabalhos de atores experientes e talentosos. O jovem Marcello Melo Jr. é um dos destaques.

- O romance "Ideias para onde passar o fim do mundo", de João Almino (Record), uma das boas narrativas não apenas ambientadas em Brasília, mas que têm a capital como personagem subjacente. Misto de ficção política com futurismo, mescla de vozes e perspectivas, experiência de técnicas, o romance passeia por mídias - um narrador fantasma se inspira numa foto para montar um roteiro de filme, logo desmontado por outra narradora, que desmente o primeiro, num jogo de verdades inventadas e construídas com o único compromisso com as possibilidade deixadas em aberto. Texto difícil, mas delicioso de ler.

- O romance "Um toque na estrela", de Benoîte Groult (Record), escritora francesa chegada em temas femininos e feministas. Também aqui há mistura de vozes, mas desta vez se revezam personagens de uma mesma família: a mãe, uma idosa feminista pré-68; a filha, escritora também das questões de gênero, já na meia-idade às voltas com um casamento estável e a paixão pelo amante; e, costurando tudo, Moira, o destino, a coser e descoser encontros e desencontros entre gerações. Nunca li nada mais lancinante sobre o envelhecimento do que o testemunho de Alice, uma das protagonistas. Nunca li nada mais belo sobre a relação entre irmãs.

E por enquanto é só. Beijus pra todos!

Clara Arreguy, quinta-feira, abril 17, 2014. 0 comentário(s).

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