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Heróico Will Smith

Gostei de Eu sou a lenda, com Will Smith heróico, único sobrevivente de um vírus letal que exterminou 99% da população da Terra e o deixou solitário em Nova York. Com o desenrolar da trama, saberemos que há outros sobreviventes, os contaminados pela peste, parecida com raiva, que transforma as pessoas em monstros. Em ritmo acelerado, o protagonista tenta a cura do vírus, procura ajudar quem puder, divide seu tempo com a cadela da família e ainda encontra ânimo para cultuar Bob Marley. E surge ainda a brasileira Alice Braga, sobrinha da deusa Sonia Braga, em crescente carreira internacional. Metáforas e aventuras na dose certa fazem de Eu sou a lenda um belo filme de ação, que dá o que pensar.

Beijins!

Clara Arreguy, terça-feira, janeiro 29, 2008. 0 comentário(s).

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No Bairro Peixoto

O delegado Spinosa, aquele que mora no Bairro Peixoto, encravado em Copacabana - agente criado pelo psicanalista Luiz Alfredo Garcia-Roza, nos últimos anos transformado num dos bons escritores de romances policiais - protagoniza mais uma ótima aventura em Na multidão. Trata-se, desta vez, de uma viagem ao passado do nosso herói, quando ele tem que investigar um antigo amigo de infância envolvido na morte suspeita de uma velhinha. O tal cara, caixa da Caixa Econômica, é mais um personagem interessante construído com a maestria que Garcia-Roza exibe em toda a série que envolve Spinosa e os policiais da DP que ele comanda. Leitura leve e agradável, daquelas que a gente curte bem nesta época do ano.

E beijos!

Clara Arreguy, sábado, janeiro 26, 2008. 0 comentário(s).

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Infância de Hitler

Acabo de ler o último romance de Norman Mailer. O grande escritor norte-americano morreu em novembro de 2007, depois de escrever O castelo da floresta, uma ficção em torno da infância de Adolf Hitler. Baseado em fatos conhecidos sobre a família do líder nazista, Mailer constrói uma biografia rica em intimidade familiar e pessoal, procurando na raiz as origens do mal incorporado por Hitler. O mais curioso é o narrador da história, um demônio incumbido de acompanhar a vida do menino e de sua família, responsável por reflexões filosóficas e teológicas interessantíssimas. Literatura maiúscula. Livro de mais de 400 páginas, que se devoram com a voracidade que os grandes nos merecem.

Beijos!

Clara Arreguy, sábado, janeiro 19, 2008. 0 comentário(s).

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Épico dos bons

Estreou ontem o épico Desejo e reparação, de Joe Wright, baseado no romance de Ian McEwan. Em tom grandiloqüente, narra as relações entre dois jovens de classes sociais diferentes, na Inglaterra pré-Segunda Guerra. Robbie e Cecilia se amam, mas ele é filho da governanta do castelo da família dela. A irmã mais nova de Cecilia, Briony, também interessada no rapaz, acaba denunciando-o injustamente por um crime sexual. Robbie vai preso, alista-se na guerra e, anos depois, Briony tenta redimir-se da injustiça cometida e o faz via literatura, ao se tornar uma escritora famosa. Desejo, culpa, repressão, a violência em vários aspectos, inclusive na batalha sangrenta de Dunquerque, no norte da França, fazem de Desejo e reparação daqueles filmes de duas horas de duração em que mergulhamos de cabeça. Tem trilha sonora um pouco over, mas fotografia linda, boas interpretações e elementos suficientes para lhe garantirem sete indicações ao Globo de Ouro.

Beijocas!

Clara Arreguy, sábado, janeiro 12, 2008. 0 comentário(s).

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Coitadinho ou não

A polêmica em torno de Meu nome não é Johnny diz respeito à impressão que o personagem principal, João Estrella, deixaria sobre os espectadores: seria colocado como vítima ou não? Gostei do filme de Mauro Lima, não concordo que o jovemzinho de classe média que vira traficante seja vitimizado na fita. Acho que a juíza, sim, foi condescendente com o cara, condenando-o a cumprir pena em manicômio judicial, quando ele não tinha nada de louco ou portador de sofrimento mental. Era, na verdade, um porra-louca sem noção de valores, por falta de educação e presença familiar. Deveria ir em cana, mesmo. Mas o filme é legal, divertido (quando não baixo-astral), e a figura de Estrella é simpática, principalmente na pele do sempre carismático Selton Mello.

Beijos!

Clara Arreguy, quarta-feira, janeiro 09, 2008. 0 comentário(s).

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No tempo do rei

Era no tempo do rei, novo romance de Ruy Castro, visita a época em que a família real esteve no Brasil e inventa uma divertida aventura para o jovem príncipe, Pedro, que se tornaria Dom Pedro I, ao lado de um amigo das ruas do Rio de Janeiro, Leonardo, que viria a ser o herói do romance Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida. O senão ao livro é a tendência inicial do autor de fazer piadas em excesso, à moda de Jô Soares. Com o desenrolar da narrativa, no entanto, a fluência dá lugar às gags, levando a leitura a mais aventuras, propriamente, e menos cacoetes de texto.

Beijos

Clara

Clara Arreguy, segunda-feira, janeiro 07, 2008. 0 comentário(s).

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