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Delicioso Camilleri

Só agora nas férias pude ler A primeira investigação de Montalbano, de Andrea Camilleri, lançado ano passadopela Record (mesma editora do ótimo livro de Lucas Figueiredo, Olho por olho, que comentei aqui outro dia). Trata-se de três novelas mais curtas, mas não tão curtas, escritas em diferentes momentos da vida do escritor italiano, revelando portanto diferentes fases da vida do próprio personagem, o comissário Salvo Montalbano, sempre às voltas com crimes misteriosos, mafiosos saindo das sombras, mulheres à distância e comidas suculentas. Uma delícia, como sempre.

beijocos!

Clara Arreguy, terça-feira, junho 30, 2009. 0 comentário(s).

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Memórias da ditadura

O jornalista Lucas Figueiredo acaba de lançar em livro mais uma de suas excelentes reportagens, Olho por olho, uma investigação sobre dois livros que resgatam parte da história do Brasil durante a ditadura militar. O primeiro é Brasil: nunca mais, produto de um trabalho hercúleo feito por advogados e militantes dos direitos humanos, capitaneados pelo arcebispo dom Paulo Evaristo Arns e pelo pastor Jaime Wright. A equipe que eles comandaram levou cinco anos para capturar e organizar dados saídos do Superior Tribunal Militar sobre todos os processos políticos entre 1964 e 1979. Foi o maior relato sobre denúncias de tortura e atos de violência praticados pelos órgãos de repressão no país.
O segundo tem o nome de Orvil, ou seja, livro de trás para a frente e foi produzido por agentes do Exército justamente para responder às denúncias do BNM. Vetada pelo então presidente José Sarney, sua publicação ainda hoje não foi feita, mas de livro secreto ele se tornou ao longo dos anos público, com divulgação em sites e vazamento de fontes ligadas à repressão. Nele, com a intenção de expor os crimes cometidos pela esquerda durante o regime militar, os agentes acabam revelando informações sobre o destino de militantes desaparecidos ou assassinados sem que até então se soubesse seu paradeiro.
Uma reportagem relevante para a memória do país e para jogar luzes sobre o passado recente. Mais um trabalho de peso do jornalista Lucas Figueiredo, que já havia escrito sobre a comunidade de informações, entre outras investigações de interesse.

Beijos!

Clara Arreguy, domingo, junho 28, 2009. 0 comentário(s).

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Em falta

Amigos do meu blog, desculpem-me tamanha ausência. Saí de férias e estou viajando pela Bahia de bicicleta (pode acompanhar no blog do www.dapedal.org), mas antes já me estressei para poder sair.

Estou devendo dois comentários: um sobre o excelente novo romance de Philip Roth, Indignação (Cia. das Letras), a história de um menino americano judeu, no início dos anos 50, que tenta escapar da Guerra da Coreia tornando-se o melhor aluno de uma universidade, mas acaba esbarrando em várias dificuldades, na relação com a direção da escola, com uma namoradinha, com os pais - a questão da discriminação forte e presente em tudo.

O segundo é o belo e forte O filho eterno, de Cristóvão Tezza (Record), não à toa papador de todos os principais prêmios literários do ano passado.Narra as dificuldades de um pai desde que nasce seu filho com síndrome de Down, sua luta pela aceitação de si mesmo, mais até do que da criança.

Dois grandes romances de escritores que trabalham diversas questões com profundidade e radicalidade, além de extremamente bem escritos.

Beijos em todos!

Clara Arreguy, terça-feira, junho 16, 2009. 0 comentário(s).

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