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O rock eterno


Já está em cartaz em Brasília o documentário Rock Brasília - Era de ouro, de Vladimir Carvalho, que abriu, hors concours, o Festival de Cinema da cidade, este ano. Pura emoção a história das bandas Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, com alguns depoimentos também do pessoal dos Paralamas do Sucesso, cuja trajetória inicial também passou por aqui.

O consagrado cineasta (na foto com Renato Russo) reúne depoimentos e imagens incríveis, como o momento histórico do show em que a plateia do estádio Mané Garrincha entrou em confronto com Renato Russo, a Legião interrompeu o show após a invasão do palco por um fã ameaçador e o tempo esquentou, com pancadaria e polícia descendo o cacete. São cenas que ele próprio gravou e nunca houvera exibido.

Embora estruturado de forma convencional, é mais um filme que retrata Brasília, sua história cultural, suas paisagens e seus personagens, alguns realmente comoventes, como Briquet de Lemos, pai de Flávio e Fê, do Capital, ou Philipe Seabra, da Plebe, que sempre têm muito a dizer.

E viva o rock, viva o rock nacional, viva o rock de Brasília!

Clara Arreguy, sexta-feira, outubro 28, 2011. 0 comentário(s).

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Dois filmes esquecíveis


Nas semanas passadas vimos alguns filmes realmente dispensáveis, daí o silêncio dos últimos dias. Um deles, Qual o seu número, daquelas comedinhas românticas que até divertem, mas das quais a gente sai e daí a pouco já esqueceu. Gostei da menina, a Anna Faris (foto), meio alopradinha no filme.

O outro foi bem pior: o brasileiro Trabalhar cansa, que cansou de fato. Chato, chato, se arrastou por longos 90 minutos, ameaçando virar suspense, drama, comédia, e não fazendo nem rir nem chorar nem assustar, apesar de um lobisomem de leve...

Então, vamos a outros comentários, mais interessantes.

Clara Arreguy, sexta-feira, outubro 28, 2011. 0 comentário(s).

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Adolescência com inteligência


Que belo filme Antes que o mundo acabe, de Ana Luiza Azevedo, sobrre um adolescente no ponto de inflexão da vida! Assisti na televisão, mas fiquei feliz em saber que será exibido no Cine Brasília, na semana que vem. 


Produção da Casa de Cinema de Porto Alegre, é mais uma obra gaúcha cheia de beleza e sensibilidade. O jovem Daniel acaba de ser traído pelo melhor amigo, para quem perde a moça que ama, quando começa a receber cartas do pai que nunca conheceu. O cara é um fotógrafo empenhado em mudar o mundo e viaja pelos países mais distantes, a registrar crianças famintas e vítimas de minas na África. Abre ao filho janelas que vão mudar, sim, mas a vida do menino.


Além de bons atores pouco conhecidos fora do Rio Grande do Sul, como Pedro Tergolina, Eduardo Cardoso e Caroline Guedes, Antes que o mundo acabe traz o talento de Eduardo Moreira (do mineiro Grupo Galpão) e Murilo Grossi (de Brasília, que faz o padrasto e interpreta algumas das cenas mais tocantes do filme). 

Ambientado no interior gaúcho, movido a música, a sonhos e pesadelos de adoscente, o filme é um belo retrato dessa fase da vida, com direito a uma viagem a Porto Alegre, a inteligência e sensibilidade.


Beijos!

Clara Arreguy, quinta-feira, outubro 13, 2011. 0 comentário(s).

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Viagem no tempo, sempre 2


E como deixei de comentar aqui o brasileiro O homem do futuro, de Cláudio Torres, igualmente viagem no tempo e cheio de pressupostos sobre alterar ou não o passado e, consequentemente, o futuro? Falha nossa. Mais filosófico que propriamente ficção científica, o filme deixa brilhar, mais uma vez, o talento de Wagner Moura, aqui bem coadjuvado por Alinne Moraes, Maria Luísa Mendonça, Gabriel Braga Nunes e outros bons atores de suporte.

A emoção maior vem da música, o tema da Legião Urbana cantado numa festa de 1991 pelos protagonistas, o que dá o tom a tudo: temos nosso próprio tempo...

Com as idas e vindas como convém a esse tipo de filme, O homem do futuro revela a maturidade do diretor e do protagonista, e até da produção nacional, que se arrisca em gêneros antes impensáveis, a não ser como farsa total. Desta vez, uma bela reconstituição tanto do passado como do nosso presente de ficção científica.

Beijus!

Clara Arreguy, quinta-feira, outubro 13, 2011. 0 comentário(s).

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Viagem no tempo, sempre


Fomos assistir à ficção Contra o tempo e bem que nos divertimos. O argumento cita a física quântica para pressupor a possibilidade de uma pessoa ocupar o corpo de outra nos últimos oito minutos de vida desta. É assim que o projeto Source Code dá um jeito de colocar um capitão americano quase morto no Afeganistão no corpo de um rapaz que está num trem prestes a ser explodido por um terrorista.

Na tentativa de identificar o criminoso, a bomba e outras informações que possam interceptar novo atentado, o pobre capitão vai e volta do trem, sofre seguidas explosões, envolve-se com uma bela jovem, tenta salvar a vida das pessoas, tudo em idas e vindas no tempo e no espaço. Viajandão até, já visto em vários filmes, mas bem feito e divertido como deve ser a boa ficção.

Ritmo e o carisma de Jake Gyllenhall e Vera Farmiga garantem credibilidade à trama. Uma sessão da tarde e tanto para o Dia das Crianças.

Beijocas!

Clara Arreguy, quinta-feira, outubro 13, 2011. 0 comentário(s).

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A infância de José

Assim como outro José, seu xará (ninguém menos que Saramago), o Rubem Fonseca lançou seu pequeno, delicado e rico livro de memórias da infância, José (Nova Fronteira). Trata-se de uma viagem sentimental ao menino que ele foi, primeiramente em Juiz de Fora, Minas Gerais, e depois no Centro velho do Rio de Janeiro, nos anos 30 e 40 do século XX.
Obra delicada e tocante, ligeira, José relata a gênese de algumas das paixões do escritor, como a leitura e a escrita, que balizaram praticamente toda sua vida, embora ele tenha sido também policial, o que lhe ensinou sobre o mundo dos crimes e bandidos sobre os quais tão bem escreve.
Mas é de literatura, lida e escrita, que se trata o principal das lembranças do velho José ao falar do pequeno José. Ele e sua vida interior a bordo de livros que lhe caíam às mãos com aventuras de capa e espada, com condes de Monte Cristo, mosqueteiros e capitães Nemo que acabaram conduzindo-o a outra infinidade de autores e obras.
O Rio de sua época, o carnaval, o cinema, o sexo, a praia, a cidade, as descobertas... Em breves porém fulgurantes capítulos, Rubem Fonseca, partilha com seu leitor apaixonado a saudade do que foi antes de ter se tornado tudo isso que é para a literatura brasileira.

Beijocas!

Clara Arreguy, segunda-feira, outubro 03, 2011. 0 comentário(s).

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