2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Encontro marcante

O disco com o encontro entre Simone e Zélia Duncan é de rara felicidade. Não apenas pelas belas vozes das duas cantoras, de gerações diferentes, mas principalmente pela sensibilidade delas, que souberam pescar pérolas num repertório de vários autores e épocas e arranjos à altura das músicas. Há desde a recuperação de faixas das Frenéticas e de Gonzaguinha, dos anos 70 e 80, até raridades que há muito não se ouviam. Lembram-se de Meu ego, que Erasmo e Nara cantavam? Ou Gatas extraordinárias, de Caetano, mesmo autor de Alguém cantando... Tem também Agito e uso, de Ângela Ro Ro, e muita beleza mais. Um disco prazeroso de ouvir.

Beijos!

Clara Arreguy, segunda-feira, maio 26, 2008. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Delicadeza e bons atores

O filme Banquete de amor não é lá grandes coisas em matéria de roteiro e trama, mas possui uma delicadeza interessante para lidar com os dramas que aborda e atores que valem o ingresso. O principal deles, Morgan Freeman, um midas da interpretação, que torna ouro tudo que faz. Aqui ele vive um professor aposentado que freqüenta um café onde circulam personagens em torno de Greg Kinnear, um cara azarado em matéria de amor - depois de ser abandonado pela mulher em troca de outra mulher, se dá mal também no casamento seguinte, sempre se colocando no lugar do traído. Ali Freeman aconselha o jovem casal que tenta construir a vida apesar das dificuldades com o futuro. E procura debelar as dores da própria consciência em relação ao filho morto recentemente. Ao lado de Jane Alexander, no papel da mulher dele, dá luz a um drama meio apagado.

Beijos!

Clara Arreguy, domingo, maio 25, 2008. 0 comentário(s).

______________________________________________________

HQ com ação e drama

Tem razão quem tanto elogiou Homem de Ferro. O filme é uma delícia, repleto de atrações como a história dramática do anti-herói que se converte em herói após passar por maus bocados, os efeitos, a música, as interpretações. Filmaço, possui basicamente dois momentos: o primeiro, que apresenta Tony Stark na brilhante composição de Robert Downey Jr., termina quando entra em cena o monstrengo criado por ele. Aí começa a parte aventureira e de muita ação, com combates e construções tecnológicas superlegais. Jeff Bridges está sensacional de vilão, Gwyneth Paltrow uma graça, tudo muito bom.

Beijins!

Clara Arreguy, terça-feira, maio 20, 2008. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Grande repórter

Asne Seierstad, autora de O livreiro de Cabul, faz reportagens mais profundas e humanas do que habitualmente lemos nos jornais. Jornalista norueguesa, viaja por países como Afeganistão e Iraque, durante guerras e ocupações, para mostrar o povo, a vida real, o que se passa nas ruas e casas. Seu novo livro, Crianças de Grozni, contém a longa reportagem que Asne fez na Chechênia ao longo de mais de 10 anos, desde a primeira guerra em que a Rússia reprimiu o movimento guerrilheiro pela independência, em 1995, passando pela segunda, em 1999, e chegando ao novo governo do país, fantoche do então presidente russo Vladimir Putin. Num lugar sufocado pela repressão, censura, tortura, assassinatos, seqüestros feitos por autoridades policiais e silêncio imposto à população, a jornalista, que correu riscos ao penetrar disfarçada em fronteiras fechadas, mostra a situação de tantos órfãos, crianças que perderam a família na guerra, além de retratar a realidade dos soldados russos também vítimas daquela guerra. Uma leitura de quase 500 páginas, mas com o peso do conteúdo que o tema merece, já que a Chechênia saiu da mídia por não interessar à geopolítica dos grandes.

Beijos!

Clara Arreguy, domingo, maio 18, 2008. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Grande dama da canção

Assisti ao show de Mercedes Sosa na noite de sexta, em Brasília, e fez-me falta o lencinho que o João Paulo me recomendou levar. Lágrimas de emoção por uma grande dama - alquebrada pela doença, excesso de peso e dificuldade de locomoção, mas com a bela voz intacta, potente, doce, macia, arma de luta numa vida de entrega a boas causas. Mercedes envolveu a platéia com seu canto e suas histórias, falou dos autores e das músicas, da carreira corrida, do amor pelo Brasil. Cantou Gracias a la vida e Volver a los 17, ambas de sua amiga Violeta Parra, mas não deixou de lado os amigos brasileiros em Insensatez (Tom Jobim), Gente humilde (Garoto, Vinicius de Moraes e Chico Buarque), Coração de estudante (Wagner Tiso e Milton Nascimento) e Encontros e despedidas (Milton e Fernando Brant) - sem falar que, ao deixar o palco após 17 números, saiu cantarolando Maria Maria, da mesma dupla. Uma felicidade estar presente ao reencontro com artista de tanto talento e dignidade.

Beijocas!

Clara Arreguy, sábado, maio 17, 2008. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Speed empolgante

A adaptação que os irmãos Wachowski (de Matrix) fizeram para Speed Racer é sensacional. O desenho animado japonês dos anos 60 já trazia personagens fortes, divididos entre o desejo de vitória e os dramas familiares, marcados pela ética e a coragem. Tinha humor, com os personagens de Gorducho e Zequinha (irmãozinho e macaquinho), tinha o conflito do irmão mais velho Rex, identidade secreta do Corredor X, tinha a namorada Trixie etc. O filme tem tudo isso com atores, bons como John Goodman, Susan Sarandon, Christina Ricci e Emile Hirsch, além de efeitos visuais de cores lisérgicas, velocidade e ritmo que não te permitem respirar. Fora a nostalgia de quem viveu a paixão pelo heróico Speed e seu carro, o Mach 5. Imperdível!

Beijocas!

Clara Arreguy, quinta-feira, maio 08, 2008. 0 comentário(s).

______________________________________________________

Adriana aquática

Mais uma vez devo pedir desculpas por passar tanto tempo sem postar nada. Apertura muita, o livro que estou lendo tem 500 páginas, ainda levo um pouco até acabar e comentar com vocês. Cinema, nem pensar - vejo que nem comentei o último filme que vi, Paixão proibida, muito fraco, sobre um francês que no século 19 viaja para o Japão para negociar bicho-da-seda e se apaixona pela concubina de um chefe de clã feudal. Fraquinho como filme de viagem e como romance, deixei pra lá. Sabe aquelas produções passadas na França e no Japão e faladas em inglês até por nativos e alemães?

Então prefiro comentar o novo disco de Adriana Calcanhotto, Maré, que tem inspiração marítima e belas músicas, dela e de outros. Produzido por Adriana e Arto Lindsay, tem ao lado da gauchinha aquele trio formado por Moreno Veloso, Kassin e Domenico, que a ajuda a fazer um som lindo, cheio de pérolas pescadas em águas límpidas. Vale a audição - ene vezes, por sinal.

Beijos!

Clara Arreguy, segunda-feira, maio 05, 2008. 0 comentário(s).

______________________________________________________