2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Grande repórter

Asne Seierstad, autora de O livreiro de Cabul, faz reportagens mais profundas e humanas do que habitualmente lemos nos jornais. Jornalista norueguesa, viaja por países como Afeganistão e Iraque, durante guerras e ocupações, para mostrar o povo, a vida real, o que se passa nas ruas e casas. Seu novo livro, Crianças de Grozni, contém a longa reportagem que Asne fez na Chechênia ao longo de mais de 10 anos, desde a primeira guerra em que a Rússia reprimiu o movimento guerrilheiro pela independência, em 1995, passando pela segunda, em 1999, e chegando ao novo governo do país, fantoche do então presidente russo Vladimir Putin. Num lugar sufocado pela repressão, censura, tortura, assassinatos, seqüestros feitos por autoridades policiais e silêncio imposto à população, a jornalista, que correu riscos ao penetrar disfarçada em fronteiras fechadas, mostra a situação de tantos órfãos, crianças que perderam a família na guerra, além de retratar a realidade dos soldados russos também vítimas daquela guerra. Uma leitura de quase 500 páginas, mas com o peso do conteúdo que o tema merece, já que a Chechênia saiu da mídia por não interessar à geopolítica dos grandes.

Beijos!

Clara Arreguy, domingo, maio 18, 2008.

______________________________________________________