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Grife Turow

Leva a grife de Scott Turow, o criador de Acima de qualquer suspeita, o policial No limite da lei. O protagonista é o juiz George Mason, que já aparecera em romance anterior do escritor norte-americano. Aqui ele está entre vários fogos. Presidente da corte de apelações, tem que julgar um processo no qual rapazes haviam sido condenados por doparem e estuprarem uma jovem de 15 anos e filmarem todo o ato. O caso viera à baila anos após o ocorrido, então há uma cláusula de prescrição envolvida. Os fatos lembram ao juiz o que ocorreu com ele, jovenzinho, quando participou de uma curra coletiva de uma garota que estava bêbada no dormitório dos estudantes. Enquanto se divide com a questão, ele tem que lidar com ameaças anônimas por e-mail e telefone e com o câncer que sua mulher enfrenta. Bom thriller, daqueles que a gente lê numa sentada.

Beijins!

Clara Arreguy, segunda-feira, abril 21, 2008. 0 comentário(s).

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Bethânia e Omara

Maria Bethânia dá provas, a cada temporada, de ser uma artista especial no panorama da MPB e da música popular contemporânea além-fronteiras. São novos projetos a cada ano, sempre com conteúdo, beleza e profundidade. Desta vez, buscou em Cuba a grande dama da canção daquele país, Omara Portuondo, para dividir com ela um disco e um show que está escursionando pelo Brasil. Tenho o CD e tive o privilégio de assistir ontem ao show, aqui em Brasília. Que magnitude! Com a generosidade já conhecida, Bethânia, que respeitosamente só chama a cubana de Dona Omara (esta, por sua vez, devolve chamando a brasileira apenas de Maria), brilha e faz brilhar, brilha e abre espaço para que a platéia daqui descubra uma voz ainda potente e cativante do alto de seus 77 anos. Quanto carisma têm as duas! Ao final de 27 números e bem mais canções - há várias em pot-pourri -, entre lágrimas, sorrisos e arrepios, ninguém sai como entrou. Um momento raro de encontro de culturas, de história dos ritmos de lá e cá, de deslumbramento.

Beijos!

Clara Arreguy, sábado, abril 19, 2008. 0 comentário(s).

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Drama no Irã

Para quem admira o trabalho de Marjane Satrapi nos quadrinhos de Persépolis, outra história ambientada no Irã da revolução dos aiatolás chega em literatura. Trata-se do romance Setembros de Shiraz, de Dalia Sofer. A autora baseou-se na própria família para contar o drama de judeus iranianos após a queda do regime do xá, no início dos anos 80. O pai, joalheiro bem de vida em Teerã, vai preso sem acusação sólida - suspeitam que ele fosse agente de Israel, o que não tem fundamento algum. Provavelmente o que queriam mesmo era confiscar-lhe dinheiro e jóias. A mãe pena durante meses sem notícia do marido. O irmão mais velho está em Nova York, onde não consegue se adaptar nem aos norte-americanos nem aos judeus ortodoxos com quem convive. E ela, a filhinha de nove anos, se vira para crescer, compreender e até resistir ao regime policial. Um romance forte e impressionante.

Beijos e desculpem-me tão longa ausência.

Clara Arreguy, domingo, abril 13, 2008. 0 comentário(s).

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