2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Amor à reportagem

Li com mais de um ano de atraso, mas sem perder a atualidade, o relato do jornalista Ricardo Kotscho, Do golpe ao Planalto - Uma vida de repórter. Trata-se de pelo menos duas lições caríssimas a quem se interessa pelo país, por atuar sobre a realidade: a primeira, de profundo amor à função de repórter, que durante quase 40 anos Kotscho exerceu, incansável na procura de boas histórias para fazer do jornalismo algo enriquecedor para o leitor; a segunda, de amor ao país e de consciência de cidadania, que o levaram a atuar na política sem as conotações negativas do ofício. Daí que ele foi assessor de imprensa de Lula em suas campanhas presidenciais, daquelas que ele perdeu à vencedora, em 2002, e nos dois primeiros anos do mandato do presidente. Kotscho deixou Brasília antes dos escândalos de 2005 e teve que acrescentar um posfácio ao livro para falar da perplexidade que o colheu - assim como a tantos militantes históricos - diante da crise que abalou o governo e o PT. O livro é franco, sincero, cheio de aventuras que nos fazem, aos jornalistas que amam a profissão, crer que seja possível exercê-la com dignidade.

Beijos e boa semana!

Clara Arreguy, segunda-feira, outubro 29, 2007.

______________________________________________________