2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Clint, Mandela, Freeman

Foto: Divulgação

Uma combinação como essa do título não poderia resultar em nada menor que imenso. Assim é a sensação ao assistir a Invictus, o filme em que Clint Eastwood conta um episódio da vida de Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul, interpretado com maestria por Morgan Freeman. Não fosse por nada, a simples mistura de esporte e política já renderia uma discussão calorosa. Mas o filme - e a história - vão além.

Mandela acabara de se eleger presidente, no ponto crucial da superação do regime do apartheid, quando avizinha-se a Copa do Mundo de rúgbi e o time nacional, composto majoritariamente por brancos (um único jogador negro, de fato) desperta a paixão da torcida branca minoritária e o desprezo da maioria negra. O presidente, fã do esporte, consegue conquistar o time, por intermédio de seu capitão (bom trabalho também de Matt Damon), e envolver, por seu turno, toda a população do país, num exercício de perdão, compreensão, refundação da pátria a partir da negação do passado e da vingança em nome da afirmação de um novo tempo.

Muito muito bom. Trabalhos impecáveis. Clint domina como poucos a arte da narrativa cinematográfica, não escorregando para o dramalhão mas permitindo que as emoções aflorem.

Beijocas!

Clara Arreguy, segunda-feira, fevereiro 08, 2010.

______________________________________________________