2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Um Oscar merecido?

Foto: Divulgação

Fui conferir o trabalho que deu o Oscar de melhor ator a Jeff Bridges, Coração louco, e fiquei na dúvida sobre o merecimento dele. Ok, o desempenho do ator como o cantor de country rock alcoólatra e largadão é muito bom, mas seria melhor que o de Morgan Freeman como Mandela? Sei não...

Bom, de qualquer maneira, Jeff Bridges enche os olhos pela composição de Bad Blake, o roqueiro caidaço que acaba se envolvendo com uma mulher doce (a dulcíssima Maggie Gyllenhaal, irmã do também ótimo Jake Gyllenhaal) e deixando sua vida de "sem destino" se atravessar de novo pelo amor.

No filme, a mensagem edificante do alcoólatra em busca da sobriedade soaria chata se não ficasse para bem depois das muitas aprontações de Bad. Não há excessos nem lições moralistas. A decadência faz parte da realidade de quem se entrega ao vício, e negar o fato é que seria distorcer.

O melhor, mesmo, no fim das contas, é a música. A arte é como o amor: por meio dela a vida sobrevive, a superação é possível. Ao som da poesia verdadeira, cantada e tocada com a alma.

Beijos!

Clara Arreguy, quinta-feira, março 11, 2010.

______________________________________________________