2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Momentos negros da vida nacional

Terminei a leitura do terceiro volume do trabalho do Elio Gaspari sobre o regime militar, A ditadura derrotada (Companhia das Letras). Que bom que os sebos existem e nos vendem, a preços viáveis, livros praticamente novos como os dois últimos da série, que comprei recentemente. Este e o quarto, A ditadura encurralada, que já comecei a ler.
No terceiro, o jornalista se atém mais à biografia de Geisel e Golbery, os artífices do terceiro momento do regime militar no Brasil, nos anos 70 (os dois primeiros haviam sido o governo Castelo Branco, antes da edição do AI-5, e os de Costa e Silva e Médici, com o endurecimento da repressão).
Em 1974, Geisel toma posse e acena com a distensão lenta, gradativa e segura. O tempo ainda é de predomínio da violência repressiva, mas ele e Golbery estudam o fim da censura e das mortes nos porões, embora ainda se sintam à vontade com os instrumentos de exceção à mão.
Os livros, desnecessário dizer, são altamente informativos e desnudam um período da vida nacional que eu, pessoalmente, vivi com amargura e esperança, pois já lutava e acreditava que "amanhã vai ser outro dia" - como de fato foi.

PS - Ah, e sobre o livro do Schwanke que a C/Arte está editando, soube pelo Fernando Pedro que o lançamento deverá ser no final de março, no Museu de Arte da Pampulha. Vamos aguardar!

Beijins!

Clara Arreguy, quarta-feira, fevereiro 23, 2011.

______________________________________________________