2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Um livro sobre Schwanke


Percurso do círculo é nome do livro que a Contraponto, de Florianópolis, acaba de lançar, contendo vida e obra do artista plástico catarinense Luiz Henrique Schwanke (1951-1992).

Com farto material iconográfico e densos estudos, o livro acompanha a curta, porém rica, trajetória de Schwanke, que foi desenhista, pintor, escultor e criador de uma obra de mais de 5 mil criações em 20 e poucos anos de carreira.

Schwanke era prolífico e imaginoso, obcecado pelas questões da luz, inventivo e inovador, a ponto de ter lançado, na Bienal de São Paulo de 1991, o famoso Cubo de Luz, uma instalação que reunia holofotes de estádio de futebol num espaço em que a luz fosse concentrada com tal intensidade que punha em risco o espaço aéreo.

O livro reúne reproduções da obra de Schwanke, assim como fotos do artista (a maioria registrada pelo meu companheiro, Paulo de Araújo, de quem era amigo e parceiro em vários trabalhos).

Schwanke escrevia muito, refletia sobre a criação, não apenas a sua, como a de seu tempo. Tinha conhecimentos, estudos, era também analisado por críticos e estudiosos. Recebeu os principais prêmios dos anos 80, inclusive no Salão de Arte de Belo Horizonte, além de ter feito exposições memoráveis em espaços públicos e privados do Rio, de São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina e por aí afora.

Schwanke se matou em 1992, num episódio chocante não apenas para quem o conheceu e com ele partilhou inquietações, mas também para o mundo das artes plásticas. A C/Arte, de BH, também prepara um livro sobre sua obra.


Beijos!

Clara Arreguy, terça-feira, fevereiro 22, 2011.

______________________________________________________