2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Gaspari e Bioy Casares

Andei ocupada com a finalização do meu novo livro, o Catraca inoperante, de crônicas (lançamentos em 11 de abril, no Bar Brahma, em Brasília, e 16 de abril, no Café com Letras, em BH), mas nem por isso deixei de terminar o quarto e último volume da série do Elio Gaspari sobre Geisel e Golbery, A ditadura encurralada. Que novamente me prendeu do início ao fim, como havia acontecido com os três primeiros volumes da série. O único problema é que dá vontade de ler um quinto volume, agora sobre o governo Figueiredo. Soube que o jornalista prometeu o livro, mas ele ainda não existe. Vou pesquisar pra saber o que rola.

Depois dele finalizei a leitura de um livrinho de bolso que tenho há anos e vinha lendo bem devagarinho, pra não gastar. Trata-se de Histórias de amor, de Adolfo Bioy Casares (Ed. L&PM). Confesso que nunca tinha lido esse autor argentino, amigo de Jorge Luis Borges. Que gigante! Que literatura mais sofisticada, envolvente, profunda, ácida, irônica, fluente... Me faltam adjetivos para qualificar o que escreve o Bioy Casares. Me lembrou Machado de Assis, Eça de Queirós, esses superlativos da literatura mundial.

Os contos tratam todos das relações amorosas, de traição, sedução, da alma de homens e mulheres. Como escreve bem! Como mergulha nos grandes e pequenos sentimentos, nos grandes e pequenos gestos. Só lendo.

Beijos!

Clara Arreguy, quinta-feira, março 17, 2011.

______________________________________________________