2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Mestre Darcy

Ganhei do meu amigo Brizola a coleção Darcy no Bolso, edição conjunta da Fundação Darcy Ribeiro e da Editora UnB. Trata-se de uma série de 10 livros de pequeno formato, com deliciosos textos do mestre - antropólogo, etnólogo, educador, politico de uma estirpe que já não se faz mais por aqui.

Comecei a leitura pelos livros que tratam especificamente da questão indígena - Falando dos índios e Meus índios, minha gente, que trazem textos curtos, mas certeiros, sobre uma paixão do autor e um dos mais graves problemas humanos do nosso Brasil.

Deles, passei ao primeiro da série, A América Latina existe?, em que os índios aparecem novamente, mas aqui na questão macro de nosso continente.

Darcy é lúcido, lúdico, implacável nas análises, amoroso no trato com o povo brasileiro (por sinal, título de uma de suas obras-primas, assim como Maíra...).

Vejam só o que ele diz, como só ele diz, ao analisar a história de nossos países latino-americanos: "Economias nacionais voltadas para fora, convertendo o povo num proletariado externo das nações ricas, fazem dele o que é todo povo colonizado e dependente: uma merda".

Falta ainda ler O Brasil como problema, Lembrando de mim, Revivendo o que vivi, Vida, minha vida, Jango e eu, Golpe e exílio e A volta por cima. Darcy morreu em 1997, mas graças a suas palavras de sabedoria e a uma vida de luta, permanece vivo entre nós.

Beijos!

Clara Arreguy, quarta-feira, agosto 31, 2011.

______________________________________________________