2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Revolução na Nicarágua

Quando eu tinha meus 18 anos e entrei para a faculdade, a Fafich, homônima do livro que escrevi sobre o período e sobre nossa militância estudantil, um dos motivos de orgulho de nosso idealismo revolucionário era a luta dos sandinistas na Nicarágua. Tínhamos amigos que conheciam aquele país da América Central - inclusive meu irmão, Tostão, que havia ido lá anos antes - e amigos nicaraguenses que sonhavam voltar para engrossar a luta contra o ditador Anastacio Somoza e construir o socialismo por lá.

Por isso, foi com grande emoção que li o romance A insurreição, de Antonio Skármeta, volume que encontrei por acaso num sebo do centro de Porto Alegre quando por ali passeei em maio, nas férias. O chileno Skármeta é aquele mesmo autor de O carteiro e o poeta, que virou best-seller e filme.

Autor premiado, em A insurreição ele foca os personagens de uma vila nicaraguense durante a revolução, com personagens sublimes, heroicos, poeticos, humanos. Em narrativa que acompanha a gente simples de Leon, o escritor homenageia (e cita) pares como Pablo Neruda.

O romance é pura emoção, beleza épica, história viva de um episódio marcante do continente. E integra uma série (que não existe mais) da Editora Francisco Alves, a Coleção Latino-América, na qual conheci, alguns anos atrás, a obra do uruguaio Mario Arregui, meu quase irmão e talvez parente...

Besos!

Clara Arreguy, domingo, agosto 21, 2011.

______________________________________________________