2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Toca Rauuuuuuuuulllll


Custei a ver, mas amei Raul - O início, o fim e o meio, de Walter Carvalho. Meu ídolo desde 1973, quando ganhei seu primeiro disco, Krig ha bandolo!, Raul Seixas fez parte da minha vida como inspiração e piração. Ainda aos 14 anos, respondi ao professor que me chamou a atenção, criticando por me achar muito mudada: "Professor Abdala, eu prefiro ser esta metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".

Segui a carreira dele enquanto ele próprio teve carreira. À medida que foi decaindo em saúde física e mental, consumido pelas dores e pelas drogas, a obra de Raul Seixas foi perdendo parte do brilho. Não tenho os últimos discos, não sei de cor as últimas músicas.

Vê-lo no filme, na trajetória de sucesso e decadência, provoca dor, tristeza e saudade, mas renova a admiração por um artista brilhante, que mudou a MPB com criações imortais. O filme faz isso com respeito e humor, confronta ex-mulheres, amigos, parceiros. Em depoimentos inéditos, consegue até fazer Paulo Coelho assumir postura menos antipática e mais humana.

Um belo filme, digno do diretor, da equipe técnica e do homenageado.

Toca Rauuuuuuuuulllllllll!

Clara Arreguy, segunda-feira, abril 30, 2012.

______________________________________________________