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Brasília na tela


Fui assistir à primeira sessão da Mostra Brasília, parte do Festival de Cinema dedicada à produção local. Gosto muito de ver esses filmes que, em maior ou menor grau, retratam aspectos da cidade, dão vez e voz aos artistas daqui, com suas ideias e seus registros de memória e criação. Em anos anteriores, produções interessantes foram apresentadas na Mostra Brasília, como, no ano passado, "Vida Kalunga" e "Meu amigo Nietzsche".

Este ano, uma belíssima animação abriu a primeira tarde da competição: "A Roza" (foto), de Juliano e Marieta Cazarré. Poema adaptado por Juliano Cazarré da obra de Simões Lopes Neto, mergulha no universo linguístico de Elomar Figueira de Mello. O próprio Elomar narra a história, que tem música de seu filho, João Omar. Uma narrativa trágica, com lindo resultado visual e sonoro, um verdadeiro poema.

"Ballet", de Octávio Mendes e Eduardo Gomes, e "Desdobráveis", de Marcelo Diaz, são curtas que exploram a produção artística da cidade, mesclando expressões e contando histórias curtas.

"Mina da Liberdade", de Chico Furtado, apresenta o cotidiano de um terreiro em São Luís do Maranhão, com os cultos e ritos ligados à tradição das religiões de matriz africana, as cores, os ritmos e personagens daquele universo.

O longa que encerrou a sessão, "T-Bone Açougue Cultural", de Alisson Machado, retrata a vida dupla do açougueiro e produtor cultural Luiz Amorim, criador do projeto que integra literatura, música e outras expressões artísticas, de forma inusitada, no açougue da 312 Norte. A história de Amorim é rica e interessante, o filme tem humor e memória, celebra um realizador e batalhador pela leitura e pela cultura. Faltou um pouquinho de edição. O filme poderia durar dez a quinze minutos menos, mas nem por isso deixa de ser um grande registro de um dos mais heroicos atores da cena cultural brasiliense.

Bjs!

Clara Arreguy, sexta-feira, setembro 20, 2013.

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