2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Rios e índios de Caratinga

Gosto de livros de história, principalmente aqueles em que o autor tenta aproximar a história do leitor, sem o cacoete acadêmico. Por isso, e por muito mais, viajei em "O Rio da Flor da Mata", de Antônio Soares Castor. Conheci o Castor no evento de autores caratinguenses do qual participei, de penetra, em Brasília - embora minha família materna seja de Caratinga, eu mesma sou de BH e só fui àquela cidade uma vez.

O Castor tem uma forma interessante de abordar a história de Caratinga, pelo "atalho" da história do rio e dos índios que ali viveram antes e durante a colonização dos brancos. Num diálogo entre dois professores à beira d'água, em meio a uma pescaria, ele vai alinhando fontes, dados, propostas de combate à poluição da bacia, de forma que o leitor nem vê que está assistindo a uma aula - uma só, não, várias. Sobre os índios, então, são informações ricas e raras.

O livro contém, antes da parte histórica, uma espécie de conto de ficção que reúne diversos causos, lendas, microcontos, narrados por um casal também sob a forma de diálogo. Em ambas as partes do livro, Castor revela prosa fluente, agradável, rica em imagens e imaginação.

Um grato encontro para quem não conhecia o autor. Mas, cá pra nós, nenhuma surpresa para quem sabe que, daquelas águas do Caratinga, tudo que sai vem com dose extra de talento.

Bjs!

Clara Arreguy, sexta-feira, novembro 22, 2013.

______________________________________________________