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Do best-seller pro cinema


Adaptações da literatura para o cinema quase sempre saem perdendo. Ou seja, livros costumam ser melhores que filmes. Não é 100% das vezes, mas 99%... Assim, é claro que a versão cinematográfica de "A menina que roubava livros", dirigida por Brian Percival, não estaria à altura do best-seller de Markus Zusak.

O filme não consegue recuperar toda a tensão com que lemos a história de Liesel, em sua resistência ao nazismo, em plena II Guerra, na Alemanha, usando a leitura e a imaginação literária como forma de sobrevivência. Mas alguma emoção sempre sobrevive. Principalmente quando se tem um ator como Geoffrey Rush.

No papel de Hans, o pai adotivo de Liesel, é Rush quem responde pelas cenas mais emocionantes do filme, ao lado da protagonista, a bela e comovente Sophie Nélisse (os dois na foto), do pequeno Nico Liersch, que faz o amigo Rudy, e de Emily Watson, como Rosa, a mãe adotiva, os personagens que funcionam como os principais pilares da narrativa se asseguram.

Recriar o ambiente da Alemanha nazista, com o clima opressivo do totalitarismo, os hinos racistas, as fogueiras de livros, os ataques aéreos, a perseguição aos judeus (um dos quais a família de Liesel esconde no porão), tudo isso é importante para o romance e para a memória. Quando uma boa história traz consigo episódios da História que não se pode esquecer, isso já vale a pena.

Beijocas!

Clara Arreguy, terça-feira, fevereiro 11, 2014.

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Comments:
Clara, denovamente adorei sua resenha. Por isso vou ver o filme. Os livros sobrevoam aos filmes. Quase sempre. Sempre. Raros empates.
abraço
marçal
 
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