2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Futebol e literatura, emoções em campo

Nada pior para um blog do que adormecer durante muito tempo. Há mais de um mês não atualizo o meu, com a desculpa - verdadeira - de que estava finalizando, e depois lançando, em BH, Brasília e Porto Alegre, meu novo filhote, o romance "Siga as setas amarelas".

Bom, passado o sufoco, tenho uma pilha de livros pra comentar. Começo pela coletânea "Entre as quatro linhas: contos sobre futebol" (Editora DSOP), organizada pelo Luiz Ruffato, que me deu a honra de citar, no texto de apresentação do livro, sobre futebol e literatura, meu primeiro romance publicado, o "Segunda Divisão".

A coletânea é muito boa, e não apenas para quem aprecia o tema - meu caso, que sou apaixonada. Quando o autor consegue captar toda a emoção envolvida no esporte, temos literatura de qualidade, e com potencial para milhares de histórias.

É o caso dos contos de alguns dos presentes neste livro, como André Sant'Anna, que compõe uma história de sua vida (ou do personagem narrador) tendo o futebol como fio condutor, numa sequência de lances apaixonantes. Um conto brilhante, o melhor do conjunto.

Mas há também o de Mário Araújo, que elege um herói, Casquinha, para tecer um belo conto. E o de Rogério Pereira, outro a reinventar um ídolo. Histórias, memórias, crônicas jornalísticas aparecem no conjunto. Há até um conto sobre uma mulher que detesta futebol e precisa ir ao campo com o namorado e os filhos dele. Casos de amor mediados - ou afastados - pela bola. E a presença de um juiz num momento crucial de sua - nada fácil - vida profissional.

Boas leituras, com certeza! Beijos!

Clara Arreguy, sexta-feira, dezembro 05, 2014.

______________________________________________________