2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






Ficção política futurista

A Patrícia Baikal, colega do clube de leitura direcionado a autores brasilienses, é também autora - e das corajosas. Acaba de lançar "Mariposa - Asas que mudaram a direção do vento" (Editora Kiron), uma ficção política futurista, ambientada na capital federal no ano de 2020 e cheia de ousadias.

A começar pelo tema, a política, e pelo enredo, a história de um senador honesto em sua luta contra um corrupto poderoso. O embate entre os dois permite à autora tecer uma trama de suspense, em que Nicolas se torna vítima de várias tentativas de assassinato por Brassel, temperada pelo mistério de uma personagem feminina que ao mesmo tempo o ajuda, seduz e intriga ao longo da história.

Entre sessões do Senado, passeios por pontos conhecidos de Brasília, visitas noturnas à Torre de TV e ao Palácio da Alvorada, temos situações que comportam, com lógica interna e sentido na trama, até uma temporada na comunidade quilombola dos Kalungas, no norte de Goiás.

Patrícia vai fundo na proposta de enredar o personagens pelos mistérios de Mariposa e de uma Ordem da qual fazem parte pessoas de bem, investidas ou não de poder, que agem para salvar o país das garras dos desonestos e corruptos. Na minha opinião política, falta um pouco de povo, movimento social, controle popular, para que o ambicionado propósito funcione. Mas, para ficção de futuro, não deixa de ser curiosa a solução que ela apresenta.

Parabéns à Patrícia!

E beijos a todos!

Clara Arreguy, sábado, maio 09, 2015.

______________________________________________________