2020: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2019: jan . fev . abr . jun . ago . set . out . nov

2018: jan . fev . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2017: jan . mar . abr . jun . ago . set . nov . dez

2016: jan . fev . mar . abr . jun . jul . out . nov . dez

2015: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2014: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . dez

2013: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2012: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2011: jan . fev . mar . abr . mai . ago . set . out . nov . dez

2010: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2009: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2008: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2007: jan . fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez

2006: fev . mar . abr . mai . jun . jul . ago . set . out . nov . dez






A França contemporânea em comédia



Dois filmes em cartaz em Brasília falam de questões muito contemporâneas da França e, por tabela, da Europa e do mundo. O primeiro, a comédia "Que mal eu fiz a Deus", de Philippe de Chauveron, parte da pluralidade cultural para falar de intolerância e de novas configurações.

Em uma família tradicional, branca, católica, de classe média alta e moradora numa bela chácara na periferia de Paris, as três primeiras filhas do casal se casam com um árabe, um judeu e um chinês. Confusão sem fim, com desentendimentos entre os genros, dificuldades dos sogros em entender e aceitar a maneira como os netos estão sendo criados, etc.

Tudo que pareceria difícil e confuso faz o casal depositar na caçula, a quarta filha, a esperança de um casamento mais convencional, com algum cristão europeu... Só que ela e o namorado, que planejam de fato se casar, vão ter muitos problemas pela frente. Ele é negro, faz teatro, trabalha como clown, e sua família, na África, resiste a permitir o enlace com uma branca colonialista...

Diante de um "inimigo" comum, até os três primeiros genros se unem aos sogros para resistir à entrada de um negro na família. Todo mundo contra, menos os amantes, lógico. A comédia rola solta, inteligente e atual, com o desfecho previsível, claro, mas a gostosa lição que valoriza o amor e a tolerância. Muito bom!

Beijus!


Clara Arreguy, segunda-feira, agosto 17, 2015.

______________________________________________________