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#euleiomulheresvivas parte 2

A outra coletânea de mulheres editada pela Penalux a partir de provocação de Maria Valéria Rezende e do Mulherio das Letras é Águas passadas, organizada por Terezinha Pereira e Maria de Fátima Moreira Peres.

Dessa vez, as autoras reunidas são de Pará de Minas - ou nascidas ou radicadas naquela cidade do oeste mineiro. A ideia inicial era que cada uma das 16 escritoras contasse uma história sobre mulher forte. Ou seja, autoria e temática já diriam a intenção da publicação.

Com alguma irregularidade, a maioria dos contos de Águas passadas tem peso para estar na coletânea. São histórias bem escritas, de fácil leitura, que falam de velhas avós italianas tão presentes nas nossas famílias (Adélia Salles, "La mia nonna") ou de uma bela de jovem de quem os dentes são arrancados como forma de lhe extirpar a beleza e o desejo (Andréa Moreira, "Conto de Maria"); de uma viagem mágica de duas jovens (Angela Maria Xavier, "A medina e os faunos") ou da tentação de trair o marido (Carmélia Cândida, "Um olhar para Antônia"); da lenda da Mãe do Ouro (Conceição Cruz, "Pipoca e as sementes mágicas") ou de um personagem misterioso que surge na noite (Déa Miranda, "O lado oculto").

Em "As asas da serenidade", Hila Flávia escreve sobre o passar do tempo. Lígia Muniz, em "Relâmpago", sobre a fatalidade que recai sobre uma história de amor. Malluh Praxedes, em "Da noite para o dia", sobre a primeira vez. "Maria de Fátima Moreira Peres, em "De volta à infância", lembra os personagens do passado da cidade. Regina Capanema de Almeida, em "A menina elástico", reproduz um diálogo entre mãe e filha. Regina Marinho, em "Memoria de Ana", conta a história de uma escrava desde a viagem da África para o Brasil. Renata Teixeira da Silva, em "Nus", a do nascimento de um amor. Sandra Aguiar, em "Em um ritual outonístico", sobre o enfrentamento de uma terrível doença.

Por fim, em "O caso do vestido queimado", de Terezinha Pereira, uma avó revela à neta um segredo de família. E Tita, em "Chuva de prata", relembra a tradicional visita da santa às casas.

Beijos mil!

Clara Arreguy, quarta-feira, novembro 22, 2017.

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Comments:
Muito obrigada, Clara por esta resenha de nosso livro. Adoramos. Estar no seu blog é motivo de muita alegria para as escritoras de Pará de Minas.
 
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